terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

MANUAL PARA UM HOMEM INFIEL EQUILIBRADO MENTALMENTE-1


Estórias de maria da conceição
Cendeirice frustante foi aquela vez que saiu para um motel às dez da manhã, com um garanhão de plantão. Quando não se tem marido ou namorado, uma das opções é não desperdiçar a oportunidade, quando ela aparece. Entrou antes numa loja. Comprou calcinha de namorar, de rendinha vermelha. Ele enchia o tanque. Olhou-o a metros de distância e pensou por que não? Há algum tempo ele a assediava. Não era de se jogar fora mesmo.
Abstinência forçada de alguns meses. "Coxas há muito não habitadas", como diz Renata Maia, a um certo Dionísio.
Foi... sem beijo na boca. É só fornificação. Não chegou ao orgasmo. Mas deu aquele risinho frustado, que o cara finge não entender e fala qualquer bobagem. Falou: Você é a número trinta e três.
Pasmem, o cara contava as mulheres com quem ficava depois que tinha casado, isso há nove anos.
Atitude maria da conceição, pós-moderna, entre chocada e instintamente assassina: não se vista ainda querido. Que bom está com um objeto!- Fê-lo sentar-se numa cadeira, onde pudesse por os pés na cama. Excitou-o, e o comeu com movimentos rápidos e frenéticos, mordendo sua orelha com ódio mesmo. E ainda jogou pérolas aos porcos, lhe falando de Simone de Beavoir "que o ato do amor seja até grosseiramente animal, mas que seja espiritualizado por um desejo de ternura."
Várias foram às vezes que ele a convidou novamente, ela o dispensou gentilmente, como o fazem as grandes damas. Deixou-o torando milho seco.

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