
I
Gosto de ti apaixonadamente,
De ti que és vitória, salvação,
De que me trouxeste pela mão
Até ao brilho desta chama quente.
A tua linda voz de água corrente
Ensinou-me a cantar... e essa canção,
Foi graça no meu peito de descrente.
Bordão a amparar minha cegueira,
Da noite negra o mágico farol,
Cravos rubros a arder numa fogueira!
E eu, que era neste mundo uma vencida,
Ergo a cabeça ao alto, encaro o sol!
- Águia real, aponta-me a subida!
( para o homem do natal, belo como um deus orixá)
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