Outra lembrança dessa época, bem guardada, na memória poética das coisas que nos emocionam e nos ensinam alguma coisa, segundo Millan Kundera, era a fúria das lavadeiras contra os tarados, voyeur de mulheres nuas. Um dia pegaram um, não viu, apenas lhe contaram, quando chegou da escola. As lavadeiras derrubaram-no, bateram-lhe com suas rodias molhadas, imobilizaram-no enquanto uma por uma, lhe esfregava o priquito na cara. Sua mãe disse que foi horrível. Ele ficou extasiado, ansioso para viver essa experiência antropológica, diria mais tarde aquela estudante de Ciências Sociais, fazendo amor com ele em cima de uma mesa, fazendo com que lhe cheirasse seu sexo, numa sala qualquer da universidade, com um colega segurando a porta.
domingo, 27 de janeiro de 2008
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RÊ BORDOSA
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