Obá é um Orixá misterioso e muito pouco difundido no Brasil. Seu culto apresenta pontos que o confundem com Ewá, Yansan e mesmo Oxum.
É a senhora do Rio Obá na África, transformada depois de uma briga com Oxum e o desprezo de Xangô segundo uma lenda.
De acordo com as lendas, foi a segunda esposa de Xangô, mas também foi consorte de Ogum e Oxóssi.
Representa a força feminina quase sem controle, extremamente poderosa e belicosa.
Suas histórias lhe conferem uma força física desproporcional ao sexo feminino, em que nenhum homem podia superar.
Segundo uma de suas lendas, era praticamente invencível nas batalhas, e só foi vencida por Ogum, devido a um estratagema não muito honesto por parte deste.
É o arquétipo de mulheres fortes e empreendedoras, com uma personalidade indomável e irresistível, que não se curva diante de ninguém. Apesar das características guerreiras, tem fama de extremamente apegada e amante das tarefas caseiras, principalmente a culinária, para a qual, dizem, tem um talento especial.
Em suas aparições, incorporada no Candomblé, se apresenta empunhando uma espada curta como um alfange, denunciando o seu lado de guerreira.
Revista dos Orixás/nº 2
Editora Provenzano
Cresci num terreiro de umbanda de meu pai. Mas minha mãe extremamente católica, nos deu outro caminho, a igreja católica. Cresci, me intelectualizei, optei pelo espiritismo kardecista. Fiz Ciências Sociais, então meu lado antropólogo se aguça hoje para a cultura africana. Sei ainda pouco. Mas sendo apaixonada por mitos, independentes da cultura a que pertençam, escolhi Obá como "madrinha" destes escritos, na sua função de mito, de arquétipo, que acho que representa bem a mulher de quarenta anos, em sua luta por um amor, por vida digna, aquelas valorosas mulheres abandonadas por homens que não as valorizaram e hoje criam filhos sozinhas ou maravilhosas solteronas que fazem constantemente uma intervenção no mundo, fazendo-o melhor. O axé dessa orixá: força, conquistas, disputas difíceis.
De acordo com as lendas, foi a segunda esposa de Xangô, mas também foi consorte de Ogum e Oxóssi.
Representa a força feminina quase sem controle, extremamente poderosa e belicosa.
Suas histórias lhe conferem uma força física desproporcional ao sexo feminino, em que nenhum homem podia superar.
Segundo uma de suas lendas, era praticamente invencível nas batalhas, e só foi vencida por Ogum, devido a um estratagema não muito honesto por parte deste.
É o arquétipo de mulheres fortes e empreendedoras, com uma personalidade indomável e irresistível, que não se curva diante de ninguém. Apesar das características guerreiras, tem fama de extremamente apegada e amante das tarefas caseiras, principalmente a culinária, para a qual, dizem, tem um talento especial.
Em suas aparições, incorporada no Candomblé, se apresenta empunhando uma espada curta como um alfange, denunciando o seu lado de guerreira.
Revista dos Orixás/nº 2
Editora Provenzano
Cresci num terreiro de umbanda de meu pai. Mas minha mãe extremamente católica, nos deu outro caminho, a igreja católica. Cresci, me intelectualizei, optei pelo espiritismo kardecista. Fiz Ciências Sociais, então meu lado antropólogo se aguça hoje para a cultura africana. Sei ainda pouco. Mas sendo apaixonada por mitos, independentes da cultura a que pertençam, escolhi Obá como "madrinha" destes escritos, na sua função de mito, de arquétipo, que acho que representa bem a mulher de quarenta anos, em sua luta por um amor, por vida digna, aquelas valorosas mulheres abandonadas por homens que não as valorizaram e hoje criam filhos sozinhas ou maravilhosas solteronas que fazem constantemente uma intervenção no mundo, fazendo-o melhor. O axé dessa orixá: força, conquistas, disputas difíceis.
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