quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A CALCINHA LILÁS VIRGEM

Meu coração, minha vulva, minha alma, meu braços roxos por abraços, por carícias., mas sem carências... É preciso reconstruir o espaço do amor novamente, as águas levaram em Santa Catarina. Já não sonho mais com aquele amor. Sua pele invisível agora é impossível de ser imaginada. Convenções de raça e classe às vezes são intransponíveis. Pena. Mas às vezes também, perder é ganhar. Acho que compreendo essa sentença agora. Que nossas chuvas do sertão me traga um novo amor. Gosto de está apaixonada. Nada falta a meus amados. Amanhã vou para um concerto da nona de Bethoven, fiz maquiagem ontem, fiquei bonita. Afinei sobrancelha e alonguei, quero ficar parecida com Angela Davis. Descobri uma nova página na net, Cultura e Humanismo, onde estou me divertindo e treinando os neurônios, relembrando os teóricos da escola de Frankfurt. Pós-modernos, me torcerá o nariz, Patrícia Andrade. Não tenho mais patrulha ideológica. Mas não desisto de escrever o "ensaio", Nietzche morreu: Graças a Deus. Comprei mais três livros dele. Uma hora nós nos acertamos. O ateismo ressentido de nietzcheano e seus padrões de estética burgueses ou o ateismo sartreano e a existência para o outro, no engajamento?Seus adeptos me jogarão bosta na Geni. Humor oscilante, deprimo e fico feliz.Aproveito os momentos de felicidade e corro o máximo da depressão com o estoque de pensamentos positivos, coloridos, auto-estima. Lembro do final de O Vento Levou e o ativismo social, velho e bom sangue nas minhas veias que me salva sempre. Será que aquele professor olhou para mim? Investir, quem sabe...

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RÊ BORDOSA

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