quarta-feira, 2 de abril de 2008
PERDOA-ME ... ( 7)
EQUILÍBRIO
Sinto que sou tu, e nesse instante quero
que o tempo pare
para que o belo seja eterno
agora que o meu desejo é igual ao teu,
agora que o amor, vida e morte são pura verdade,
agora que tudo é prazer e a dor não existe,
agora que o princípio e fim são exatamente iguais.
Agora que meu desejo é igual ao teu,
agora que minha vontade é tua vontade.
Ramón Sampedro
(Cartas do Inferno)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário