domingo, 5 de julho de 2009

A FRANCESA MAIS AZARADA DO MUNDO!


Este seria o título de um conto que rabisquei em 2003 quando uma francesa branca, de longos cabelos, parecem-me levemente ruivos me fez um imenso favor. Conheceu meu ex-marido, um músico extremamente noturno, no carnaval daquele ano e um ano depois levava-o para França.
Atravessar o Atlântico e levar meu ex como grande amor. Sem nenhum sentimento de vingança, juro, é muito azar! Para mim, muita sorte. Não aceito devolução, foi escrito no pacote. Mas a verdade é que passado superado, o título é só provocação.
Este texto é somente para elogiar as mulheres francesas, essa coragem! Conheci hoje, através da imprensa, que cobre a Festa Literária de Paraty, Catherine Millet, a libertina moderna, "serial lover". É uma famosa crítica de arte parisiense, especialista em Dalli, com vários livros publicados sobre artes e de repente aos 54, publica um livro sobre sua vida sexual, bastante agitada. Essas francesas são demais. Li Simone de Beavoir e decidi perder a virgindade, sem namorado fixo. Sai escolhendo. Ou era do meu jeito, ou não era. Foi, com um príncipe engenheiro baiano.
As loucas são fantásticas: Camille Claudel, escultora das mãos, seu talento, sua coragem e a intensidade do seu amor. Thérogne de Méricourt, a "amazona" do século das luzes, militante da revolução, mundana, morreu como Camille dentro dos hospitais franceses para loucos.
Um aplauso, femme.


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RÊ BORDOSA

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