domingo, 31 de maio de 2009

ALGODÃO MOLHADO

Releio trechos do suave e poético Ulisses entre o amor e a morte de O. G. Rego de Carvalho e lembro de uma crônica escrita por um amigo sobre a Barragem dos Algodões. Nunca vi muitas coisas, dentre elas uma barragem. Mas imaginar um lugarejo há quarenta anos atrás, a vida das pessoas, sonhos e em que elas se transformaram. A mudança radical da paisagem com a construção de uma barragem há nove anos atrás, e agora o desastre de varrer uma cidade. É apocalíptico.
Meu amigo, de olhos levemente azulados morde o lábio, é emoção, perda, o quase inacreditável. Suas lembranças da infância não tem mais "território" senão em suas mente, nas mentes dos amigos ao trocar seus espantos com a situação.
Digo a ele que publique seu texto emocionado. Dá um sorriso de modéstia, perdendo sua formalidade de homem respeitado na hierarquia de homem da caserna.
As nuvens de algodão costumeiras nas manhãs luminosas de maio, nos traem, escurecem-se e continua a chover. Temos medo.

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RÊ BORDOSA

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