sexta-feira, 7 de novembro de 2008

FELICIDADE


Já não penso em tristezas. O vento que refresca minha terra tão quente, parece entender minha serenidade e querer cantar por mim. Venta por ventar, não anuncia chuva pois a noite está estrelada, apesar da lua não aparecer.
Tenho desejo, como tenho sangue nas veias, ambos são necessários a vida... desejos sem pressa que se cumpram, espero pacientemente como um carrapato. Descobri que os jabutis não são tão calmos como o senso comum acha, são bichos até muito agitados, apressados em esconder-se dentro daquele casco. Sangue, carrapato: que nojo, mulher!
É, a vida continua... com lutas, conquistas, perdas, ganhos. As conquistas e os ganhos são conquistas pessoais, minhas, sem apoio de ninguém. As perdas estão sempre relacionadas com sua interação com os outros.
Meu corpo redondo quarentão está em paz, a cabeça sem culpas. Comprei maquiagem. Nunca usei nada além de um batom. Ficou bom. Cortei o cabelo, ainda acho estranho no espelho. Também arrumei algumas gavetas internas, separei bem algumas emoções. Guardei algumas para a primavera do ano que vem. Suspirei, voltei ao trabalho. Sinto-me completa, plena.

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RÊ BORDOSA

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