Estamos a quarenta anos de Revolução Sexual no mundo ocidental, contando como auge, o ano de 1968. O movimento feminista e homossexual tiveram considerável contribuição numa mudança de costumes, hábitos sexuais, tolerância a "invenção da diversidade sexual". Mas se nós mulheres passamos setenta anos de luta para conseguirmos votar, queimamos sutians em praças para emancipação total, conquista do mercado de trabalho, direito a creches, lazer, prazer e bem-estar. Infelizmente perdemos uma batalha, que não deveria ser uma luta com números de morte de uma guerra. Morremos, apesar da Lei Maria da Penha, esfaqueadas, baleadas, nossas filhas estupradas. Violência doméstica cotidiana e ainda não punida como deveria. Quem são os homens agressores? E por que nos batem? É preciso ter medo desse amor que mata. E não ter medo de denunciar. Será preciso desencadearmos outro feminismo que ensinará usar também um porrete contra esses covardes? Ou educar nossos filhos para serem homens menos violentos? Que geração acabará a violência contra a mulher?
NÃO ME BATA OU TAMBÉM QUEBRO SUA CARA, CARA!
( Até 10 de novembro de 2008 foram registrados em Teresina 1.352 casos, incluindo vários homicídios com requintes de crueldade. )