Passou a mão na cabeça, mas por hábito que para desalinhar o cabelo. Depois a mesma mão sempre vai ao nariz, também por hábito. Nervosa então, repete muitas vezes estas ações. Não estava necessariamente nervosa, mas ansiosa. Um fogo queimava-lhe o coração, mas a fogueira de boa madeira ardia-lhe entre as pernas. Desejo, muito desejo!
O objeto de suas ânsias, que fazia -lhe o vestido de algodão amarelinho ter vida própria, levantando ao sabor do vento, mostrando suas coxas grossas, estava ali, há alguns metros, ardendo-se também, num olhar de diabo querendo levá-la para o inferno. O diabo é branco, bem barbeado. Muito charmoso e não parece mau. Sem vergonha, descarado talvez, pensava ela, entre o desejo e o medo. Uma senhora de quarenta e três, bem casada, mãe.
Trocaram olhares, cumprimentos tímidos da parte dela, ousados da parte dele. Não era uma descarada. Mas o queria, e seu cheiro de homem não saiu-lhe mais do nariz. Isso junto com o fogo que já cremava o corpo todo, antes das cinzas, apertou as mãos, passou novamente no cabelo, levando ao nariz. Nada decidido. Mas sabia que tudo seria uma questão de ocasião.
E sem mais detalhes chatos e desnecessários, nossa lady Chatterley ao contrário, enquanto o marido cortava lenha dentro das matas, sem suportar mais seu suor de trabalhador. Cheira, inspira, o perfume do pescoço perfumado do filho do patrão, morde, sensual que nem uma vampira, sensual e cabocla e abre-lhe as pernas como uma flor a despetalar-se. O filho do coronel não cheira, lambe e quer devorar aquela flor. Selvagem e ordinária, de beira do caminho, com nome pobre de erva daninha. Devora-lhe, suga-lhe todo polém e depois é devorado docemente por ela.
Todos os dias daquele mês de férias, alongado para mais um fim de semana, encontraram-se nas salas, quartos, a beira do rio, no quarto que dorme com o marido. Tanto flor como o talo foram degustados pelo diabo branco e perfumado. Todas as vezes do dia que ele a encontrava chupava seus seios. Doia, mas um prazer tardio, a acompanhava até que se encontrassem em outra ocasião e ele a penetrava, de maneira que pudesse continuar sugando, mamando -lhe como um bebê. O que a deixava imensamente excitada e lhe dava muito prazer. Enquanto a vida passava sem tumulto e em paz no cotidiano dos outros. Até a despedida, que ela observou da janela, escolhendo arroz, fingindo não dar muita importância. Não ficaria mais sem amantes, pensou. O outro indo embora e o marido fedorento acenando.
O objeto de suas ânsias, que fazia -lhe o vestido de algodão amarelinho ter vida própria, levantando ao sabor do vento, mostrando suas coxas grossas, estava ali, há alguns metros, ardendo-se também, num olhar de diabo querendo levá-la para o inferno. O diabo é branco, bem barbeado. Muito charmoso e não parece mau. Sem vergonha, descarado talvez, pensava ela, entre o desejo e o medo. Uma senhora de quarenta e três, bem casada, mãe.
Trocaram olhares, cumprimentos tímidos da parte dela, ousados da parte dele. Não era uma descarada. Mas o queria, e seu cheiro de homem não saiu-lhe mais do nariz. Isso junto com o fogo que já cremava o corpo todo, antes das cinzas, apertou as mãos, passou novamente no cabelo, levando ao nariz. Nada decidido. Mas sabia que tudo seria uma questão de ocasião.
E sem mais detalhes chatos e desnecessários, nossa lady Chatterley ao contrário, enquanto o marido cortava lenha dentro das matas, sem suportar mais seu suor de trabalhador. Cheira, inspira, o perfume do pescoço perfumado do filho do patrão, morde, sensual que nem uma vampira, sensual e cabocla e abre-lhe as pernas como uma flor a despetalar-se. O filho do coronel não cheira, lambe e quer devorar aquela flor. Selvagem e ordinária, de beira do caminho, com nome pobre de erva daninha. Devora-lhe, suga-lhe todo polém e depois é devorado docemente por ela.
Todos os dias daquele mês de férias, alongado para mais um fim de semana, encontraram-se nas salas, quartos, a beira do rio, no quarto que dorme com o marido. Tanto flor como o talo foram degustados pelo diabo branco e perfumado. Todas as vezes do dia que ele a encontrava chupava seus seios. Doia, mas um prazer tardio, a acompanhava até que se encontrassem em outra ocasião e ele a penetrava, de maneira que pudesse continuar sugando, mamando -lhe como um bebê. O que a deixava imensamente excitada e lhe dava muito prazer. Enquanto a vida passava sem tumulto e em paz no cotidiano dos outros. Até a despedida, que ela observou da janela, escolhendo arroz, fingindo não dar muita importância. Não ficaria mais sem amantes, pensou. O outro indo embora e o marido fedorento acenando.
Um comentário:
Oi edileuza...
lendo posts antigos do meu blog, reli um comentario seu falando desse blog!
Vou dar mais atenção a ele e ler seus escritos. Bjux
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