Então dona Helena, mulher magrinha, de olhos verdes e olhar sofrido, entrou para limpar minha sala. Corrijo provas. Adoro falar em homem, puxo conversa. Ela vai esvasiando os cestos de lixo, recolhendo papel. Solta o esfregão, dar um suspiro e conta sua história, num desabafo já sem dor. Chegara em casa do trabalho mais cedo que de costume. Vozes sussurradas vinham do quarto. O marido nu, dava gritinhos, sendo penetrado por um vizinho. Sua entrada no seu quarto, na sua casa interrompeu a curra do fim de tarde.
Ainda bem que os dois filhos ficaram com outras crianças a entrada da casa. Desejou ter uma arma e matar os dois, como fazem os homens com mulheres safadas e seus amantes. Não desejou morrer, mas não havia mais chão, espaço, vida, lar...
__ Professora, continuo gostando de sexo, mas não gosto do homem.
Ainda bem que os dois filhos ficaram com outras crianças a entrada da casa. Desejou ter uma arma e matar os dois, como fazem os homens com mulheres safadas e seus amantes. Não desejou morrer, mas não havia mais chão, espaço, vida, lar...
__ Professora, continuo gostando de sexo, mas não gosto do homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário