Lá estou eu diante daquela foto dele. Abalada. Ele sorria na pose, e olhava para baixo.Levemente olhava para baixo. O click do fotógrafo pegou em cheio um sorriso largo. Uma doçura talvez verdadeira. Usava uma blusa azul, uma polo azul. Guardei rápido a foto, antes que ela me assaltasse o fígado, os rins... porque o coração; o próprio há muito fatiou e comeu numa bela bandeja burguesa com talheres de prata. Quem liga?
Ninguém liga. Todos os dias acontecem canibalismos amorosos.
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