quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A UM DRUMOND,VINICIUS,PESSOA ...


A um poeta se deve amar com delicadeza, com uma sensibilidade de quem "ouve estrelas". Acreditar que ressoa na concha do mar, verdadeiro barulho de ondas. Hô, não, não se deve ter medo de ostras ou outros frutos do mar. Não prender o cabelo e sair na chuva é coisa que poeta faz suas apaixonadas, entre irritadas e sem defesa, e por amor acompanhar tais poetas.
E o senso comum se configura ao dizer que todo homem de letras tem um pouco de loucura, olhe! Veja lá Dom Quixote. Lutando contra seus moinhos-dragões em busca de uma amada-delírio. Amar um poeta é entender que a lua é sua morada. Sua realidade é circunscrita a um poema dos heterônimos de Fernando Pessoa. Poetas são acidamente críticos, melhor ser musa que objeto de suas críticas.
Poetas pertencem a uma fauna ainda abundante, longe da extinção. Poetas poéticos, amo-os. Embora sabendo desses cuidados de porcelana rara. Essa vossa fã é extremamente desajeitada, de vez em quando quebra pratos. Pobres poetas caquinhos. Mas com a capacidade que têm de ver além dos simplórios seres humanos comuns, fazem versos com a própria tristeza.
Poetas, poetas...

Um comentário:

Nilo Neto disse...

curchi o texto sobre os poetas. é por isso que não convivo com eles.
o blog tá super bonito. parabéns.

olha só isso.
http://cremososefuriosos.blogspot.com/2008/07/dbb-tv.html
será outra doida nua?

RÊ BORDOSA

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